quinta-feira, 28 de março de 2019

Clube de leitura “Leia Mulheres-São Leopoldo” realiza encontro em abril.

Clube de Leitura “Leia Mulheres-São Leopoldo” promove  seu quinto encontro, no próximo dia 27 abril, às 16h,no Centro Cultural Primeira Reza (R. Des. Esperidião de Lima Medeiros, 60 - São José).  A Obra que será apreciada no encontro de abril será  “A Vegetariana” da ,sul-coreana, Han Kang. O encontro terá mediação de Giulia Rodrigues Silvestre e Mariana Blauth.

Leia Mulheres e sua concepção

O  clube literário  #LeiaMulheres é um projeto que, desde 2015, busca incentivar a leitura de mulheres, o Brasil já conta com  diversos  Clubes de Leitura que abraçaram a causa e cada dia mais  estão espalhados pelos municípios onde  fomentam a iniciativa e disseminam  a proposta de ampliar a leitura de obras com autoria feminina.Em  São Leopoldo, o coletivo capilé #LeiaMulheresSL ,  tem como principal objetivo dar  visibilidade a autoras mulheres, respeitando a diversidade de culturas, por meio da leitura e da discussão dessas obras. A participação é gratuita e aberta a toda comunidade

A Vegetariana

A vegetariana conta a história dessa mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne, transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo perturbador e transgressivo. Narrado a três vozes, o romance apresenta o distanciamento progressivo da condição humana de uma mulher que decidiu deixar de ser aquilo que marido e família a pressionaram a ser a vida inteira.

Este romance de Han Kang tem sido apontado como um dos livros mais importantes da ficção contemporânea. Uma história sobre rebelião, tabu, violência e erotismo escrita com a clareza atordoante das melhores e mais aterradoras fábulas. Esta tradução, diretamente do coreano, restitui o estranhamento da obra original.

HAN KANG

Nascida em 1970, Han Kang, é autora de obras que retratam com grande representatividade a questão da feminilidade, tema caro a essa nova geração, têm sido também reconhecidas por escrutinizar a “tristeza e solidão fundamental do ser humano”, segundo os seus críticos. Estudou Literatura Coreana na Universidade Yonsei e estreou nas letras como poeta em 1993, ano em que se formou, com a publicação de um poema no periódico literário Literatura e Sociedade. Em 1994, o seu conto A Vela Vermelha foi premiado no Concurso Literário do Diário Seul. Foi apontada como “uma das porta-estandartes da nova geração da literatura coreana, atualmente, leciona no Departamento de Criação Artística da Universidade Seul de Artes. Recebeu o Prêmio Yi Sang — o prêmio literário coreano de maior prestígio — em 2005, aos 35 anos, com o conto “A Mancha Mongólica”, Além do Prêmio Coreano de Literatura em Prosa (1999) e o Prêmio Yi Sang (2005), recebeu o Prêmio Escritor de Excelência do Diário Hanguk (1995), e o Prêmio de Jovem Artista de Hoje do Ministério da Cultura e Turismo (2000). Han Kang é autora de uma produção febril — em vinte anos de atividade, já publicou sete romances, quatro volumes de novelas/contos, quatro livros infantis e duas coletâneas de ensaios livres.

[Rodrigo Jankoski ]

Nenhum comentário:

Postar um comentário